domingo, 17 de outubro de 2010

Como o Estado Gasta o Nosso Dinheiro, Carlos Moreno

Ora aqui está uma novidade que promete incendiar o nosso país durante uns tempos e deixar uma grande área de floresta ardida...

Hoje apresento um livro polémico. Não é muito o meu estilo, mas sei que vai dar que falar. É fácil perceber estes fenómenos: o livro esgotou num ápice!


"Todos os dias entregamos ao Estado uma parte substancial dos nossos rendimentos sob a forma de impostos. E acreditamos que o Estado vai gerir esse dinheiro de forma conscienciosa, em obediência aos critérios da boa gestão financeira. Não é, porém, o que acontece. Mais vezes do que seria aceitável, o capital que tanto nos custou amealhar é usado em negócios ruinosos com o sector privado; ou desbaratado em obras públicas que economicamente não fazem qualquer sentido. Não só pagamos os impostos, como a factura da sua má gestão. Ao gastar alegremente mais do que tem, o Estado acumula uma dívida. E quem tem de a assumir somos nós, os contribuintes, que pagamos o descontrolo das finanças estatais com novos impostos, e ainda mais sacrifícios. É um ciclo vicioso chocante, consequência de um festim de maus gastos públicos sem fim à vista. E uma realidade que Carlos Moreno acompanhou de perto enquanto Juiz Conselheiro do Tribunal de Contas. Ao longo de 15 anos assinou mais de 100 relatórios de auditoria, passou a pente fino os gastos com a Expo 98, com as famigeradas SCUT, os Estádios do Euro 2004, a Casa da Música, o Túnel do Rossio, o terminal de contentores de Alcântara."

12 comentários:

  1. Sim, o livro para contornar a crise... de vendas. Aqui também esgotou num abrir e fechar de olhos. Quanto ao conteúdo não tenho muito a dizer, dado que ainda não o li.

    Uma coisa é certa, o nome Carlos Moreno passou a figurar, em lugar de honra, no meu subconsciente: "Tem o livro de Carlos Moreno?". Idem, idem, idem...

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  2. Podes crer, ficou a martelar todo o dia no meu ouvido...

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  3. Até que enfim, ouço alguém com conhecimento sério do que está a falar e de uma forma desassombrada chama os bois pelos nomes.
    O Juiz Carlos moreno retratou de forma correcta a realidade económica o financeira do nosso país e evidenciou a falta de vergonha, caracter e dispodor com que os nossos dirigentes políticos têm governado o país. é inaceitavel que as parcerias público privadas e grande parte das empresas estatais não sejam alienadas no futuro e os administradoes, das que se revelem ser necessário manter, se submetam um tecto salarial indexado ao vencimento do sr.Presidente da república.
    As derrapagens nas obras públicas, os concursos manhosos, obras megalomanas, etc. sejam puramente irradicados da nossa realidade, pondo cobro desde já àquelas que aínda não arrancaram.
    Creio que o cumprimento das propostas deste texto seriam menos prejudiciais aos cidadãos do que o famigerado orçamento de estado 2011 e as contas públicas entrariam no bom caminho.

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  4. Posso dizer que já tenho 8 encomendas só num dia. Pelo que sei, o texto é bastante claro e acessível ao cidadão comum...

    Um sucesso!

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  5. Onde está o livro, acho que já corri a grande parte das principais livrarias de Lisboa e ninguém o tem.
    Um livreiro deu-me a entender que iria ser improvável que o encontrasse (censurado? recolhido?).

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  6. Simples, esgotou a primeira e segunda edição. Só teve distribuição na Fnac e supermercados. Nós temos uma linha de espera de encomendas.

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  7. Já vi o livro em mais sítios, inclusivamente na livraria Barata na Av. de Roma e na Diário de Notícias no Rossio. Na Mediabooks também vendem. Vale mesmo a pena ler.

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  8. ONDE EXISTE - DEVE HAVER

    Facilitismo - Exigência
    Vulgaridade - Excelência
    Moleza - Dureza
    Golpada - Seriedade
    Videirismo - Honra
    Ignorância - Conhecimento
    Mandriice - Trabalho
    Aldrabice - Honestidade

    Professor Hernani Lopes

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  9. Tenho seguido, muito atentamente, o impacto que este livro está a ter na Sociedade - civil e política.
    O comentário que postei atrás está referido na última página do livro e é, para mim, o MAIS IMPORTANTE.
    Sem isso ...... Não vamos longe !!!!!
    Acabo com uma frase do autor do blog - "Um livro polémico, que não é muito o meu estilo".

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  10. É claro que não é o Estado que gasta muito dinheiro , despezista, são os que se apropriam dele em proveito próprio, noutros tempos o Estado era quase auto-suficiente em todos os ministérios, na actualidade além de chularem os nossos impostos, são também os privados com o apoio de alguns patidos a tal inicitiva privada, que em privado também chulam o Estado, grandes privados, e ainda refilam se lhe tiram a ração da gamela.

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